“Hoje passei por um prédio onde morei na adolescência e por
um segundo pensei: Que época boa era aquela...
Ao mesmo tempo parei para refletir se aquela época era
melhor que hoje. Para minha surpresa, a resposta que passou na minha cabeça
automaticamente foi: “DEFINITIVAMENTE, NÃO!”.
Pensando mais pausadamente, cheguei à outra conclusão:
Talvez tivesse sido, caso tivesse vivido aquela época de não ter
responsabilidades, de não sentir culpa de nada, de achar que tudo acabaria no
dia seguinte e ainda contando com a vantagem de ter o corpitcho de 18 (que era o
lado bom de ser adolescente), mas viver tudo isso com a experiência de hoje.
Talvez não tivesse vivido um amor tão inconsequente, com
tanta doação que chegava a ser uma própria negação.
Talvez, se tivesse aceitado as propostas maravilhosas que
apareceram, a minha vida tivesse tomado outro rumo... Mas enfim, a vida não é
feita de “se” ou “talvez”.
Então parei para pensar o que tem de diferente daquela época
em mim para os dias atuais.
Cheguei à conclusão que o que me deixa mais feliz
hoje é ter uma paz, uma serenidade que não tinha.
Aquela aflição, aquela agonia, aquela ansiedade em querer
apressar o futuro passou...
No lugar dela veio a plenitude, uma felicidade constante em
viver uma vida que, independente dos acontecimentos, permanece.
Um saber apreciar os momentos alegres, a companhia dos
amigos, um final de tarde na praia, um bom chopp, uma boa conversa e quem sabe
alguns amores passageiros.
É...enfim consegui perceber o que a tal da “maturidade” nos
traz de bom!”
(Japa III)
(Japa III)
Como você disse no último parágrafo, hoje entendemos melhor o significado da felicidade e conseguimos encontrá-la em nosso dia-a-dia, nas "pequenas" coisas; ou seja, aprendemos a valorizar a vida.
ResponderExcluirÉ Rafaela, acredito que a gente passa a aproveitar mais esses pequenos momentos de felicidade, que juntos nos fazem uma pessoa feliz!
Excluir